onde mais se produz Banana e Caqui na cidade do Rio de Janeiro, com histórias pra viajar no tempo.
Leonardo: Qual a história desta senhora?
Rita: Dona Maria rezadeira, era uma senhora muito branca, olhos azuis, cabelo liso e longo, que vivia com um sr. chamado João Roxinho, tiveram 5 filhos, era um tanto discriminada pelas pessoas por não ter sido casada, inclusive por minha avó materna, embora fossem muito amigas. Contava muitas histórias de pai João e mãe Maria, fazia um café sem igual e rezava contra quase tudo, além de fumar um cachimbo fedorento e falar muito alto.
Leonardo: Que história guarda esta fotografia?
Rita: Era um casamento, eram vizinhos da casa de minha avó
paterna em Piranema (Itaguaí-Seropédica), uma dessas pessoas foi madrinha da boneca de minha tia mas nova
Edméia, ela jamais esqueceu da família, nem da amiga, porém não lembra dos
nomes. Ela gosta muito desta foto porque retrata como eram as festas de
antigamente, onde faziam uma cobertura, as vezes de sapê para abrigar as pessoas e
ali terminava em baile.
Leonardo: Quem é este senhor ?
Rita: “Seu” João Barroso! era um senhor da região
que andava de paletó, calça social arregaçada, pés no chão e com uma faquinha
na mão. Existe uma reportagem em que ele conta um pouco sobre a própria vida e
diz q a família possuía engenho na região e que a última vez q foi ao centro da
cidade foi na posse de Brizola. Nesta época ele tinha mais de 134 anos, foi professor de música.
Leonardo: E esta fotografia?
Rita: Meu pai, o cara mais bem humorado que conheci,
apesar de todos os motivos por ser mal humorado, tirava exemplo de tudo, amava
ver a semente brotando da terra,a abelha colhendo pólen, amava contar histórias
e Mazzaropi...maior exemplo de tudo que tive nesta vida, também de que não vale
a pena ser rancoroso, defeito dele... (aquela pequenina no colo é a
Rita)
Leonardo: Muito obrigado por compartilhar um pouco da
sua história!
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