Por Graciano Caseiro
Quem é o historiador e autor Andre Luis Mansur?
Sou jornalista e escritor, tendo publicado 11 livros, sendo oito deles sobre a História do Rio de Janeiro. Nasci no Rio de Janeiro em 1969 e trabalhei em veículos importantes da imprensa carioca, como os jornais O Globo, Jornal do Brasil e Tribuna da Imprensa. No jornal O Globo publiquei mais de cem críticas literárias para o caderno Prosa & Verso. Também colaborei para revistas como Aventuras na História, da Editora Abril, Incrível, da Bloch Editores, e Veredas, do Centro Cultural Banco do Brasil, e também trabalhei para diversas editoras, como Record, Rocco e Casa da Palavra. No bairro de Campo Grande, onde moro, coordenei de 2005 a 2012 o Cineclube Moacyr Bastos, exibindo mais de 300 filmes gratuitamente.
Qual foi o click da sua arte que despertou esse talento?
Resolvi que queria ser escritor no primeiro período da faculdade de jornalismo, na Escola de Comunicação da UFRJ (ECO), em 1989, quando comecei a escrever pequenos textos de ficção nos murais da faculdade.
Qual o fato ou pessoa que teve mais influência na sua atividade?
Meu irmão, Luiz Carlos Mansur, que, assim como eu, é jornalista, me influenciou na escolha dessa profissão e na valorização da leitura.
O que você gostaria de ver divulgado, do seu trabalho nesta entrevista?
Meu blog, Emendas e Sonetos, onde há um resumo do meu trabalho. O endereço é www.emendasesonetos.blogspot.com
Qual é a principal mancada no Brasil, em se tratando de incentivo ao artista, é difícil ser artista neste país, o que poderia ajudar?
É difícil, mas se você tiver talento e insistir, dá pra chegar lá. O Poder Público poderia ajudar investindo mais em Cultura e Educação, ou seja, dando mais oportunidades aos artistas e formando um público interessado em leitura e cultura em geral. Mas não dá pra ficar só esperando a ajuda dos governos, vejo muita gente arregaçando as mangas e realizando projetos culturais muito bons, principalmente aqui na zona oeste do Rio, onde moro.
Conte um pouco sobre a carreira e onde deseja chegar?
Meu primeiro livro foi lançado em 2004, o Manual do Serrote, de humor. Quatro anos depois lancei seu livro de maior sucesso, O Velho Oeste Carioca, que conta a história da zona oeste do Rio de Janeiro, entre Deodoro e Sepetiba, e que gerou mais dois volumes, lançados em 2012 e 2016. A partir daí, comecei a publicar outros títulos sobre a história do Rio de Janeiro: Fragmentos do Rio Antigo, Violência no Rio Antigo, A invasão francesa do Brasil, Marechal Hermes – a história de um bairro e sua última obra, e Tiradentes Carioca, que fala das relações de Tiradentes com o Rio de Janeiro. Publiquei também o livro de contos A Rebelião dos Sinais e outro de crônicas, O peão poeta.
Em 2011 fui finalista do Concurso de Dramaturgia Seleção Brasil em Cena, do Centro Cultural Banco do Brasil, com a peça “Gente, cadê o autor”?, escrito em parceria com Simone Bibian, e em 2013 fui jurado do concurso de contos Clarice Lispector, da Fundação Biblioteca Nacional.
Participo do projeto O Corsário Carioca, o Teatro Flutuante pela Baía de Guanabara, no qual a história do Rio de Janeiro é contada em um passeio marítimo com atores interpretando personagens históricos e também participo de vários roteiros históricos pela cidade, especialmente na zona oeste.
Não sei onde quero chegar, mas só o fato de poder viver do que gosto de fazer, que é o que acontece hoje, já me deixa muito feliz.
Em 2011 fui finalista do Concurso de Dramaturgia Seleção Brasil em Cena, do Centro Cultural Banco do Brasil, com a peça “Gente, cadê o autor”?, escrito em parceria com Simone Bibian, e em 2013 fui jurado do concurso de contos Clarice Lispector, da Fundação Biblioteca Nacional.
Participo do projeto O Corsário Carioca, o Teatro Flutuante pela Baía de Guanabara, no qual a história do Rio de Janeiro é contada em um passeio marítimo com atores interpretando personagens históricos e também participo de vários roteiros históricos pela cidade, especialmente na zona oeste.
Não sei onde quero chegar, mas só o fato de poder viver do que gosto de fazer, que é o que acontece hoje, já me deixa muito feliz.
Como um site pode contribuir para os artistas, na sua opinião?
Levando a obra desse artista a um número grande de pessoas, sem precisar, como antigamente, dos meios tradicionais de comunicação em massa, cujo acesso era sempre mais difícil.
Que recado você deixa para os novos talentos?
Se você gosta do que faz, insista, pois eu decidi ser escritor no início dos anos 90 e só consegui publicar meu primeiro livro, em 2004. Poderia ter desistido, mas é o que gosto de fazer, então segui em frente.
Como levar o Artista em eventos?
Deixo aqui me telefone para quem quiser entrar em contato: (21) 999197723.
Muito boa a entrevista e trouxe um bom painel do trabalho maravilhoso desenvolvido pelo André Mansur!
ResponderExcluirSou fã!
Muito bom escritor. Seus textos são retos e atraentes para o leitor. Gosto muito de seus livros e tenho o privilégio de conhecê-lo pessoalmente. Além de tudo é um cara muito humilde.
ResponderExcluirO meu amigo Mansur é um dos mais talentosos escritores que conheço, além de fantástica pessoa humana. Fui apresentado a ele por um amigo nosso e colega de trabalho, Gerson, há cerca de 19 anos e desde então nos tornamos grandes amigos. Nosso projeto, hoje (já temos conversado sobre o assunto), é projetar o nosso mais pitoresco ponto de encontro de Campo Grande, o (bar do) Ernesto, ao roteiro político do Rio de Janeiro. Já possuímos a sede do governo e toda a estrutura para um futuro Plano Diretor. A sorte está lançada!
ResponderExcluirO meu amigo Mansur é um dos mais talentosos escritores que conheço, além de fantástica pessoa humana. Fui apresentado a ele por um amigo nosso e colega de trabalho, Gerson, há cerca de 19 anos e desde então nos tornamos grandes amigos. Nosso projeto, hoje (já temos conversado sobre o assunto), é projetar o nosso mais pitoresco ponto de encontro de Campo Grande, o (bar do) Ernesto, ao roteiro político do Rio de Janeiro. Já possuímos a sede do governo e toda a estrutura para um futuro Plano Diretor. A sorte está lançada!
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