Silmo Prata por Silmo Prata?
Mas
como você me perguntou se é Silmo Prata por Silmo Prata, então vou me
descrever.
Sou
uma pessoa normal, tenho defeitos e qualidades, desejos, sonhos, medos; as
vezes tímido e introspectivo, mas quando o assunto me interessa ou vejo que
posso levantar minha bandeira e avançar, agarro com unhas e dentes essa
possibilidade e me cerco de argumentos para debater, respeitando o outro, pois
acredito nos direitos e deveres de cada um.
Gosto
de sair, viajar, dançar; gosto de me divertir com os amigos; amo minha família,
pois depois de Deus, este é o meu refúgio.
Sou carioca, tricolor; amazonense de coração; professor de matemática, amante da
literatura; jornalista, colunista; poeta, sonhador, escritor
e por aí vai, mas não sou ouro nem lata, sou
simplesmente Silmo Prata.
Esse
sou eu!
O que você julga ser mais importante
na sua arte?
A
arte de escrever é trazer para a realidade uma emoção, um sentimento. É
descrever uma situação de uma forma lúdica, elucidando fatos, refletindo e partilhando
experiências.
Então
o mais importante para mim é trazer para o leitor reflexão.
Como um artista, qual sua maior
dificuldade na sua trajetória cultural?
São
questões de ordem econômica, política e social.
Econômica
– É muito difícil não só para se produzir como para apreciar cultura. Quase
sempre temos que tirar do bolso, é muito difícil conseguir um incentivo
cultural.
Política
– Desenvolver cultura principalmente na Zona Oeste é muito complicado, pois a
maior parte das políticas públicas e incentivos culturais vão para Zona Sul e
Centro do Rio.
Social
– O acesso à cultura, carência de público e falta de incentivo na educação para
se formar pensadores.
Como você enxerga sua carreira no
futuro?
Eu
me imagino realizado, pois sonhar é uma coisa que ninguém tira de nós.
Qual a arte sua que você mais aposta e
que possa ser sucesso no futuro?
Tenho
dois projetos que estão para sair. Um que vai sair no início do ano que vem,
que é um livro de crônicas chamado “Crônicas de um Carioca Manauara” onde conto
crônicas de humor vividas em Manaus, que pretendo lançar aqui no Rio de Janeiro
e lá em Manaus. É um livro que está sendo elaborado com muito carinho onde a
capa está sendo feito por um chargista de sucesso aqui da Zona Oeste (Fernando
Teixeira), vai trazer resenhas de pessoas influentes tanto do Rio de Janeiro
como de Manaus que leram algumas crônicas
e estou procurando patrocínio de pessoas ou empresas tanto do Rio como
de Manaus, que figurarão no livro.
O
outro projeto é um livro de auto ajuda “Volte a viver”, que também já está
quase pronto, mais ainda não tem data para sair.
Qual a importância de um empresário e
escritório na carreira de um artista?
Ninguém
faz nada sozinho, uma equipe sempre ajuda, mas temos que ter em mente que todos
tem que vibrar na mesma sintonia, seja ele empresário ou amigos. É o caso do
grupo ao qual faço parte “Coletivo Cultural Rio da Prata”, todos tem o mesmo
objetivo, levar cultura e diversão a quem precisa.
Qual o fato ou pessoa que teve mais
influência na sua atividade?
Desde cedo gostava da área da cultura. Aos 10
anos, participei junto com meu irmão de um jornal chamado “O JOTINHA” que era
um encarte, voltado para crianças, do Jornal do Brasil. Para esse jornal
enviava histórias em quadrinhos e piadinhas. Aos 15 criamos o jornal URGENTE
que satirizava o que acontecia na escola e no segundo grau fui o responsável
pelo Jornal do Pré; já em Manaus, participei de um curso de teatro e festival
de poesia, tive até uma poesia lida na Rádio Difusora de Manaus, depois não
parei mais.
É
difícil ser artista neste país?
Ser artista no Brasil é coisa para gente batalhadora,
guerreira e que se apoia em seus sonhos para vê-los realizados.
Qual é
a principal “mancada” no Brasil em se tratando de incentivo ao artista?
Sem dúvida a Lei Rounet que só privilegia
pessoas famosas e quase sempre uma arte duvidosa.
Conte
um pouco sobre sua carreira e onde pretende chegar?
Além da história que já venho descrevendo
durante esta entrevista, posso dizer que já participei de muitas atividades
culturais, lutas e sonhos. Fiz parte do Movimento Cultural Rio da Prata idealizado
pelo amigo Graciano Caseiro, um ativista cultural que há muito vem lutando pela
cultura na Zona Oeste; na escola pública onde trabalhava no Projeto Mais
Educação, promovi festival e saraus para os alunos com a participação de
pessoas ligadas a cultura da Zona Oeste; faço parte o ICC Instituto
Campograndense de Cultura, faço parte do Coletivo Cultural Rio da Prata; Já
lancei três livros: “Perfis”, “Tempo que Segue” e “Poesias Adolescentes”,
Colunista dos jornais O Amarelinho da Zona Oeste com a coluna “Linha Direta com
a Zona Oeste” e do jornal Eu Vi!, com a coluna Vai vendo! Não tenho pretensão de ser famoso, a minha
pretensão é levar cultura para este povo maravilhoso que é o Brasil.
Qual a
importância de fazer parte desse portal Trajetória Cultural?
Este portal é uma ferramenta de comunicação
cultural, ele aproximar as pessoas
através das informações prestadas sobre a cultura e seus fazedores.
Por Graciano Caseiro
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